27 Junho 2022 - 04:00

Governo participa da XII Reunião de Conselheiros de Segurança Nacional do BRICS

GSI/PR
A reunião congregou autoridades de nível ministerial de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

No último dia 15/6/2022, ocorreu a XII Reunião de Conselheiros de Segurança Nacional do BRICS. A delegação brasileira foi liderada pelo Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), General de Exército Augusto Heleno Ribeiro Pereira.

A reunião congregou autoridades de nível ministerial de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Anualmente, as delegações dos cinco países compartilham avaliações sobre ameaças em escala global, regional e nacional. Em 2022, a atividade foi conduzida em modalidade virtual.

Coube ao delegado da China, Yang Jiechi, dirigir os trabalhos. Entre os temas propostos pela parte chinesa para discussão, estiveram a governança multilateral e global; novas ameaças e desafios à segurança nacional; e a governança de novos domínios operacionais (novas fronteiras). Houve, ainda, a análise dos resultados de recentes reuniões dos grupos de trabalho do BRICS dedicados a debater o combate ao terrorismo e a segurança no uso das tecnologias de comunicação e informação.

A delegação brasileira contou com a participação de diversos oficiais generais do GSI/PR e da assessoria diplomática do órgão, além de membros da ABIN. Também integraram a representação brasileira, servidores de outras entidades da Administração Federal, como os Ministérios da Justiça e Segurança Pública, Defesa e Relações Exteriores, além da Polícia Federal.

O General Augusto Heleno Ribeiro Pereira apresentou, em nome do Brasil, considerações sobre diversos assuntos, com destaque para as ameaças cibernéticas, o crime organizado transnacional e o terrorismo. Reiterou, ademais, o firme compromisso do Brasil com a democracia e reafirmou as preocupações do país com a crise migratória venezuelana, além de atualizar os resultados da Operação Acolhida. Compartilhou, ainda, preocupação com as repercussões do conflito na Ucrânia para a segurança alimentar e energética mundial e externou expectativa de que haja, o quanto antes, a cessação das hostilidades no Leste da Europa.

por GSI/PR

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