Curtas, Médias e Moduladas
Água, o SAAE garante!
O apelo do repórter Luis Carlos de Oliveira feito no programa Lance Livre da Rádio Penedo FM parece ter surtido efeito: limpar a cidade para que os visitantes, pelo menos nesta semana, tenham uma boa impressão.
Nas primeira horas da tarde desta terça-feira um batalhão de trabalhadores avulsos, enxada na mão, retiravam o mato que cobre o entorno da imagem do trevo do Bom Jesus dos Navegantes e, espera-se, façam o mesmo nas diversas artérias da cidade que, de tanto mato, entulho e lixo, estão envergonhando os penedenses.
Nos próximos cinco dias Penedo é anfitriã. São penedenses que literalmente marcam um Grande Encontro de dois em dois anos e participam do show Uma Cidade a Cantar, visitantes convidados e até mesmo turistas que participarão da programação da II Jornada Cultural do Penedo, evento promovido pela Sociedade Cultural Barqueiros do Velho Chico, entre eles o governador, secretários e até o representante da Família Real.
Limpeza, que disfarça o abandono e o desprezo que vitimam a cidade, é o mínimo que a atual administração pode fazer. Vassoura, enxada, bucha e sabão porque água o SAAE garante.
Para tarado à solta, corretivo açucarado.
Segundo a comunidade de Santa Luzia, o famoso Beco do Açúcar está ficando amargo. Há denúncias de que um homem (homem???!!!) estaria realizando atentado ao pudor mostrando o órgão genital para as mulheres que passam pelo local.
Seria de bom tom, e a polícia deveria ignorar, que um grupo de mulheres se reunisse e arquitetasse um corretivo para o safado.
Meia dúzia de mulheres, que não se assustam com qualquer porcaria à mostra, deveriam dar uma boa sova no indivíduo e deixá-lo amarrado na Praça amargando seu “trauma de infância”. Enquanto a polícia chega, é claro!
Se turismo fosse prioridade...
A Orla de Penedo é uma jóia lapidada pelo Rio da Unidade Nacional.
A extensa beira-rio e as ilhas que se estendem como braços afetuosos para quem desembarca em suas areias, são o que qualquer empreendedor do setor turístico pode definir como uma mina.
Centenas de pessoas passam domingos e feriados banhando-se nas águas cálidas e tranqüilas do Velho Chico. Nas margens, os inúmeros bares e restaurantes lotam, embora quase sempre tenham que disputar espaço com o lixo acumulado e os freqüentadores suportarem o mau cheiro dos esgotos que correm a céu aberto em direção ao rio.
A Prainha, como é conhecida, é um espaço que em qualquer lugar do mundo já teria recebido um investimento adequado com o mínimo de infraestrutura como banheiros, passarelas, estacionamento, etc...
A Rocheira e a orla do Barro Vermelho seriam, caso tivéssemos a sorte de ter o turismo como prioridade, um espetacular Terminal Turístico com bares, restaurantes, marina e até pequenas pousadas.
E o rio clama pelas lanchas, pelos jet skis, caiaques, jangadas e outras embarcações. Pelo mergulhar de corpos, pelas gargalhadas das crianças e o encantamento dos adultos.
Se turismo fosse prioridade...
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