18 Junho 2019 - 13:06

"As finanças têm sido nossa grande preocupação", disse Felizola durante entrevista

Divulgação
Secretário Geral do governo, José Carlos Felizola

Na manhã da ultima segunda-feira (17), o secretário Geral do governo, José Carlos Felizola, concedeu uma entrevista ao Programa Linha Direta, apresentado por Jairo Alves de Almeida, na Rádio Cultura de Sergipe. O secretário abordou as principais dificuldades que o Governo do Estado tem passado para equilibrar as finanças e citou a redução na última parcela do Fundo de Participação de Estados e Distrito Federal (FPE), onde Sergipe obteve uma perda de R$ 15 milhões na sua projeção, criando um cenário preocupante.

“As finanças têm sido nossa grande preocupação, porque com a retração dessa economia os repasses constitucionais têm sido diminuídos, mas o Estado está trabalhando com o objetivo de economizar e equalizar esses gastos e criar a ideia de gastar aquilo que a gente arrecada para que possamos ter de volta sua capacidade de investimento”, ressaltou.

Felizola destacou ainda, a importância da parceria com o Governo Federal na busca de recursos e falou sobre o travamento do orçamento dos estados em virtude da reforma da previdência.

Segundo ele, um ponto alto do quadro econômico do Estado foi a redução de 900 cargos comissionados, o que representa 1% da folha de pagamento e, também, a diminuição das secretarias, que reduziu de 22 para 15, incluindo a Procuradoria Geral. As medidas tomadas pela gestão representam uma economia de R$ 10 milhões por ano para Sergipe.

Aviação

De acordo com Felizola, o anúncio feito por Belivaldo para diminuição do querosene de aviação – combustível especial utilizado nas aeronaves – representa a criação de um ambiente propício para atrair o interesse das empresas privadas, permitindo que voltem a atuar no estado.

“Nós já conseguimos trazer a Azul. Estamos em negociação com outras empresas. Elas são geridas pela lei do mercado e precisam fazer uma avaliação e, em breve, Sergipe terá novos voos, tenho certeza e esperança que isso vai acontecer”, declarou.


Governo Federal

Perguntado sobre a relação do Estado com o Governo Federal, o secretário informou que “cuidar dos interesses do Estado não significa brigar com o Governo Federal. O clima é administrativo, cada um com seu lado, mas respeitando as diferenças”, confessou.

O secretário geral ressaltou, ainda, que o Governo Federal não tem distinguido os estados que votaram contra ele. Além disso, comentou sobre o desafio na obtenção de recursos para o Sergipe. “O Governo está deixando tudo para depois da reforma da previdência, isso faz com que tenhamos dificuldades de gerar emprego e renda para a população. Estamos esperançosos que exista uma sinalização do Governo Federal para liberação de recursos”, relatou.

Estradas 

Sobre as estradas, Felizola relatou que a operação tapa-buraco, realizadas por meio da Secretária de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs), através do Departamento Estadual de Infraestrutura Rodoviária de Sergipe (DER/SE), tem sido a responsável pela pavimentação de rodovias estaduais. As ações foram iniciadas em 24 de abril nos trechos da região Sul, e, assim que concluídas, devem seguir para as demais rodovias.

“Nós temos as cinco operações tapa buraco em andamento e uma delas está localizada no Sertão. Essas operações estão sendo realizadas dia e noite para, assim, diminuirmos o sofrimento da população. As chuvas também prejudicaram um pouco a situação, mas as operações continuam em andamento”, comentou. 

por Agência Sergipe

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