11 Outubro 2019 - 22:51

Atividades de combate à dengue estimulam senso crítico em alunos de escola municipal

Estimular a criatividade e o senso crítico dos alunos é um dos fundamentos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Seguindo essas sugestões, o professor Genilson Lima, que leciona na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) José Conrado de Araújo, no bairro São Conrado, uniu a possibilidade de realizar uma atividade fora da sala de aula com um tema bastante relevante: o combate à dengue. Para isso, seus alunos participaram da atividade “Publicidade e Propaganda”.

O tema da aula era gênero textual, em que os alunos aprendiam sobre textos publicitários. Aproveitando a oportunidade, o professor lançou o desafio: em equipes, os estudantes do 5° ano B precisariam criar produtos comerciais que combatessem à dengue, ao mesmo que tempo que desenvolvessem uma forma de apresentá-lo. Para avaliar o resultado, uma mesa julgadora foi formada, tanto por componentes da equipe escolar, quanto por outros convidados da comunidade.

“No início, eles ficaram inseguros porque era a primeira vez que seriam avaliados por outros professores, mas, a medida em que iam sendo orientados, ganharam confiança para fazer o trabalho e desenvolveram ótimos produtos”, revela o professor Genilson. Cada equipe criou um repelente e um estudante foi responsável por apresentá-lo à mesa julgadora e aos colegas, com marca e slogan. Para ‘vender’ o produto, além do texto publicitário, os alunos também criaram paródias musicais.

Os repelentes criados foram: UPD (Unidos Proibiremos a Dengue); Supermax – Máximo contra a dengue; e o Spray Xô Dengue, que foi o produto com maior pontuação. Apesar de haver uma equipe vencedora, todos os participantes receberam a premiação, com pontuação extra em Língua Portuguesa e Ciências, além de um passeio, cujo local ainda será definido. “Trabalhamos este conteúdo durante 15 dias em sala de aula e o resultado foi o melhor possível. Hoje, eu sei que tenho alunos mais seguros, criativos e formadores de opinião”, finaliza o professor Genilson.

por Secom - Maceió

Comentários comentar agora ❯