A reportagem desta sexta-feira (14) do jornal “O Estado de São Paulo” divulgou detalhes de negociação de propina com a Odebrecht que envolveria o ex-governador Teotonio Vilela Filho, o irmão dele, o empresário Elias Vilela, o ex-secretário de Infraestrutura do Estado, Marcos Fireman e um ex-assessor da Seinfra, Fernando Nunes.
Segundo a publicação, o executivo Alexandre Biselli, um dos delatores da Odebrecht na Operação Lava Jato revelou que a propina negociada teria sido de R$ 2,8 milhões. Segundo ele, houve o acerto de propina para gastos da campanha de 2010 do então governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (2007-2014 pelo PSDB), que aparece com o codinome de ‘Bobão’.
O delator descreveu os pagamentos: R$ 1 milhão em 9 de junho de 2014; R$ 906 mil em 15 de setembro de 2014; R$ 238 mil em 13 de outubro de 2014; R$ 150 mil em 19 de novembro de 2014; R$ 350 mil em 20 de novembro de 2014; e, R$ 170 mil em 21 de novembro de 2014.
As negociações teriam acontecido no antigo Hotel Radisson, na praia de Pajuçara, em Maceió e envolveram as obras do Canal do Sertão, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Alagoas.