13 Dezembro 2018 - 14:58

Operação conjunta entre AL e SP prende foragido da Justiça alagoana

Uma ação conjunta do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil de Alagoas e do Setor de Inteligência da Delegacia de Carapicuíba-SP, realizada nesta quarta-feira(12), na cidade de Carapicuíba, resultou na prisão de Naldo Barbosa da Silva, foragido da Justiça alagoana, acusado de ter participado do assassinato do idoso Adalto dos Santos, 69, no dia 8 de novembro desse ano, na cidade de Craíbas-AL.

Naldo é acusado de ter transportado os assassinos do idoso até o local do crime e depois dado fuga aos mesmos.

No dia 30 de novembro, a Polícia Civil de Alagoas prendeu em Arapiraca, Maria Fabiana da Silva, 29, que era sobrinha e ex-companheira da vítima, acusada de ser a autora intelectual do homicídio qualificado, que teve como autores materiais Lucas Pedro da Silva, 20, e Roberto Pedro da Silva, 29, que também são sobrinhos da vitima.

Naldo é amigo de Fabiana nas redes sociais, por onde conversavam diariamente. Ele foi ao velório da vítima juntamente com os demais criminosos, mas no dia seguinte retornou a São Paulo no mesmo carro usado na ação delituosa.

Durante as investigações, apurou-se que Maria Fabiana conviveu em união estável com a vítima por cerca de dez anos, mas há três meses estava separada do mesmo e mantendo um caso com Lucas Pedro. Ela teria mandado executar o ex-companheiro para ficar com a herança, uma vez que a vítima deixou bens.

Ainda de acordo com as investigações, após ter oficializado união estável com Adauto, Maria Fabiana passou a negligenciar cuidados a ele e começou a conhecer alguns homens através das redes sociais.

A Polícia Civil concluiu que Maria Fabiana foi a autora intelectual do homicídio, enquanto seu amante e primo Lucas Pedro, juntamente com seu outro primo Roberto Pedro, executaram o idoso, contando com a participação de Naldo Barbosa, preso hoje em Carapicuíba-SP, o qual era o motorista do carro usado na ação criminosa.

O respectivo inquérito policial foi instaurado pela equipe do 62°Distrito Policial de Craíbas que tem a frente o delegado Igor Diego.

Os acusados podem ser condenados a uma pena que varia entre 12 e 30 anos de reclusão em razão da prática do crime de homicídio qualificado, haja vista o perito médico legal ter constatado meio insidioso, uma vez que os tiros atingiram as costas da vítima.

“A presente Prisão representa exatamente a mão do estado de Alagoas para trazer de volta o criminoso para que preste contas com a Justiça alagoana, seja julgado e cumpra a pena pelo bárbaro crime. A impunidade não pode ser incentivo a criminalidade, sendo esta a determinação do nosso Secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior e do delegado-geral Paulo Cerqueira”, ressaltou o delegado Mário Jorge Barros, gerente de Polícia Judiciária da Região 3 (GPJR 3).

A operação foi resultado do trabalho integrado entre as Polícias Civis de Alagoas e São Paulo, determinada pelo delegado-geral Paulo Cerqueira e sob o comando dos delegados Mário Jorge Barros, gerente da GPJR 3, e Fabrício Lima, coordenador do Núcleo de Inteligência da Delegacia Geral da Polícia Civil (NIDG).

por Assessoria

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