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Em entrevista a Penedo FM, Aspol denuncia usurpação de funções privativas em Alagoas

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Em entrevista a Penedo FM, Aspol denuncia usurpação de funções privativas em Alagoas

Em passagem pela cidade de Penedo, o presidente da Associação dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Alagoas (ASPOL/AL), Hebert Melanias, que estava acompanhado do vice, Maurício Torres, e de outros membros da diretoria, foi entrevistado pelo radialista Luiz Carlos de Oliveira, o Luizão, âncora do Programa Vida Real exibido pela Rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br).

De acordo com Hebert Melanias, a visita a Penedo faz parte de um cronograma criado para averiguar a situação das delegacias de Alagoas, principalmente no que a associação chama de “usurpação de função”. Questionado pelo radialista sobre o significado literal da expressão, o presidente da Aspol respondeu de forma enfática e, de antemão, adiantou que não se trata de vaidade, mas sim de respeito a legalidade.

“Atualmente existe o Termo Circunstanciado de Ocorrência, que serve para lavratura de crimes de menor potencial ofensivo, aqueles em que a pena atinge o máximo de 2 anos, e foi concedido recentemente pela Corregedoria do Tribunal de Justiça de Alagoas a possibilidade dos policiais que trabalham ostensivamente lavrar os TCO’s, que é de atribuição exclusiva da polícia judiciária”, exemplificou Melanias.

Sobre um maior reconhecimento da Polícia Militar, seja por parte do Governo ou da sociedade em geral, o presidente da associação definiu como sendo algo normal, pois, segundo ele, é usando a corporação que o governador Renan Filho (PMDB) “faz questão de aparentar que Alagoas está mais segura”, mostrando uma certa revolta da categoria com a chefia do Executivo estadual.

“Para nós, Segurança Pública se faz com a integração das policiais civil e militar, mas infelizmente nossa categoria tem sido deixada de lado. Para o governo, a Polícia Militar está acima de tudo. Prova disso é que ela atualmente tem um efetivo seis vezes maior que o nosso e, mesmo os policiais civis sendo portadores de diploma de curso superior, ainda estão ganhando menos. O sentimento em toda a categoria é de desvalorização”, complementou Melanias, ressaltando que as condições físicas das delegacias não têm dado condições de trabalho para a Polícia Civil e que isso acaba refletindo na opinião pública, que segundo ele, tem acreditado cada vez menos na ação da PC.

O vice-presidente da associação, o agente Maurício Torres, também participou da entrevista. O policial declarou que além das delegacias estarem sucateadas, não ter efetivo suficiente, a Polícia Civil tem desempenhado a função de carcereiro, o que prejudica o trabalho investigativo, que é privativo da categoria.

“A usurpação de função a que nós nos referimos não é só da Polícia Civil em relação ao delegado, agente e escrivão, ou vice-versa, mas também da Polícia Militar em relação a Polícia Civil e da Polícia Civil em relação a Polícia Militar. Nós temos atividades que são de atribuição da Polícia Militar, em Maceió, por exemplo, a Oplit e a Asfixia. Então nós temos que enxergar isso como uma perspectiva que nós teremos com a unificação das policias, que deve acabar com essa história de usurpação de funções”, salientou Torres, defendendo a aprovação do projeto de unificação da polícia que tramita atualmente no Congresso Nacional.

Ainda durante a entrevista, outros assuntos de interesse da categoria e da coletividade foram debatidos. Clique no player acima e confira o áudio na integra!

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