O réu Genilson Ferreira Silva, acusado de feminicídio contra Maria Claudinete Catum, foi levado a júri popular nesta quarta-feira (12), em sessão realizada no Fórum Desembargador Alfredo Gaspar de Mendonça, em Penedo. O julgamento foi conduzido pelo juiz Antônio Rafael Wanderley Casado da Silva.
Após ouvirem as testemunhas e os debates entre o Ministério Público e a defesa do acusado, que ficou a cargo da Defensoria Pública, o Conselho de Sentença, em sua maioria, votou pela condenação de Genilson Ferreira pela prática de feminicídio duplamente qualificado pelo motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Diante da decisão soberana do Conselho de Sentença, o juiz Rafael Wanderley passou para fase da dosimetria da pena, condenado o acusado a pena definitiva de 31 anos e 07 meses de prisão, pela prática de feminicídio duplamente qualificado e por roubo qualificado.
Genilson Ferreira deve iniciar o cumprimento da pena em regime fechado no sistema prisional alagoano.
De acordo com a denúncia, em fevereiro de 2016, por volta das 15h30, Genilson Ferreira matou Maria Claudinete no supermercado em que a vítima trabalhava, o Todo Dia. O acusado roubou uma motocicleta antes de chegar ao local, onde entrou usando capacete, também roubado, para não ser reconhecido. Depois do crime, o réu fugiu na moto.
Genilson efetuou de 5 a 6 disparos contra a vítima, que estava operando o caixa no momento e morreu no local. A motivação do crime teria sido uma paixão não correspondida pela vítima, que era casada.
Segundo testemunhas, Maria Claudinete nunca se relacionou com o indiciado, e era constantemente assediada por ele, que enviava presentes e falava que “se a vítima não fosse dele, não seria de mais ninguém”, além de já ter tentado suicídio pelo mesmo motivo do crime.
por Redação
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