No dia 20 de julho deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) publicou um decreto anunciando mudanças na estrutura administrativa do cinema brasileiro.
A Agência Nacional de Cinema (Ancine) foi do Rio para Brasília, e o Conselho Superior de Cinema teve sua composição alterada, além de ser transferido do Ministério da Cidadania, que englobou o antigo Ministério da Cultura, para a Casa Civil.
O número de membros do setor audiovisual no Conselho foi reduzido pela metade – de seis para três – e da sociedade civil, de três para dois. Os demais são funcionários do governo.
As mudanças foram justificadas pela necessidade de combate ao que é visto pelo Executivo como produções cinematográficas “de esquerda” que haviam sido aprovadas para captação de recursos via lei de incentivo. “O ativismo é uma coisa que não podemos permitir”, justificou Jair Bolsonaro em coletiva a jornalistas.
por Revista Exame