04 Julho 2020 - 16:45

Aeroporto Internacional Tom Jobim prevê aumento de operações em julho

O Aeroporto Internacional Tom Jobim-RIOgaleão vai experimentar aumento de movimentação este mês, a partir da flexibilização de atividades determinada pelos governos do município e do estado do Rio de Janeiro. A Gol Linhas Aéreas, por exemplo, vai expandir sua operação no local, elevando o número de voos para 1.326, incremento de 167% em relação a junho. O total de passageiros da Gol subirá de 57 mil, registrado em junho, para mais de 185 mil, em julho. Também a Air France, KLM e TAP seguem operando voos internacionais no aeroporto. Apesar do crescimento, a concessionária estima que o número de voos este mês deverá apresentar queda de 81% em relação a julho de 2019.

O presidente da Concessionária RIOgaleão, Alexandre Monteiro, avaliou que, “como a principal porta de entrada de visitantes do Rio de Janeiro e importante terminal logístico para cargas de alto valor agregado, o RIOgaleão está pronto para desempenhar papel relevante na retomada da economia do Rio de Janeiro”.

Segundo Monteiro, a ampliação de voos representa a retomada da operação no cenário pós-pandemia da covid-19, com a adoção de novos protocolos que visam garantir a segurança de passageiros e da comunidade aeroportuária. O número de destinos domésticos operados pelo aeroporto crescerá de 12, em junho, para 18, este mês. A concessionária entende que o reforço da malha doméstica significa uma grande oportunidade não apenas para retomar voos internacionais quando as fronteiras forem reabertas, mas para conquistar novas rotas fora do Brasil.

Incentivos
Para viabilizar melhores custos variáveis para as companhias aéreas e garantir a continuidade sustentável de suas operações, foi colocado em prática um programa de incentivo destinado às empresas, tendo em vista que os custos aeroportuários representam cerca de 4% do total da receita paga por cada companhia aérea.

Alexandre Monteiro considera que a retomada das atividades do aeroporto é importante não só para o próprio equipamento, como também para a cidade e o estado do Rio de Janeiro, porque contribui com parte significativa da economia e com a geração e manutenção de mais de 170 mil empregos da cadeia que fomenta, sem contar o valor socioeconômico do transporte de cargas aéreas.

por Agência Brasil

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