06 Dezembro 2021 - 20:00

Nota Fiscal Cidadã ajuda instituições sociais a se manterem durante a pandemia

Ascom/Sefaz
Só no ano de 2021, foram realizados 23.392 novos cadastros de pessoas físicas

Mesmo em meio à pandemia da Covid-19, a campanha da Nota Fiscal Cidadã (NFC) não parou e continuou a realizar os sorteios com prêmios em dinheiro para pessoas físicas e instituições sociais. Muitas dessas entidades tiveram dificuldades em decorrência da falta de recursos que esse momento causou.

Só no ano de 2021, foram realizados 23.392 novos cadastros de pessoas físicas. São mais de 300 mil alagoanos e alagoanas que fazem parte dessa campanha e concorrem aos prêmios a cada dois meses. O valor total sorteado neste ano foi de R$ 13.800.000,00, metade desse montante foi destinado às instituições sociais.

Atualmente, 107 entidades estão cadastradas na NFC, sendo que 10 decidiram se inscrever em 2021.O Superintendente de Tecnologia da Informação, Marcelo Malta, enfatiza que a campanha cresce cada vez mais: “A quantidade de bilhetes vem subindo e a quantidade de participantes também. A cada novo sorteio, quando a gente faz a comparação com o ano anterior, a gente tem números maiores”.

O Superintendente também esclarece a necessidade de adotar uma entidade ao fazer o cadastro: “Reforço sempre a questão da pessoa colocar o CPF na nota e de adotar uma instituição. É importante ressaltar que para o sorteio, a instituição só participa se tiver tido compartilhamento de bilhetes”.

Uma das instituições agraciadas com os prêmios da campanha durante a pandemia foi a Associação Beneficente Santa Terezinha, conhecida também como Escola Creche Jesus de Nazaré, localizada no bairro Tabuleiro do Martins, em Maceió. No local, são atendidas 120 crianças carentes que, além de aprenderem o ensino básico, também participam de aulas de zumba, judô, informática, entre outras atividades.

“Tudo que a gente compra, a gente tem que exigir nota fiscal. A gente tem que ser transparente com a sociedade. Porque esse dinheiro não é meu, não é seu, é da sociedade. É a sociedade que devolve para gente usar para o bem maior que é a nossa comunidade”, a presidente da entidade, Cicera Benedita da Silva, explica a importância da NFC para as instituições.

Outra entidade que passou por dificuldades durante este momento foi a Associação Beneficente Santa Lúcia, localizada no bairro Santa Lúcia, na capital do estado. A associação participa da campanha desde 2016 e, a partir dos recursos dos prêmios, começou a fazer reformas, comprar equipamentos e contratar mais funcionários.

A presidente da instituição, Maria José PauFerro, reforça como foi esse período para ela: “referente à campanha Nota Fiscal Cidadã no período da pandemia, comparo como se fosse o cérebro e o coração das instituições, porque 90% da minha instituição sobreviveu e só continuou de portas abertas por causa da NFC. A gente pôde comprar alimentos, a gente pôde pagar as contas e a gente pôde pagar os funcionários. Se não fosse a campanha, a instituição teria fechado. Muitas pessoas passariam fome e mais gente abandonada na rua”.

Para a chefe de Educação Fiscal, Glácia Tavares, a campanha informa sobre a importância dos tributos e a locação deles para garantir a cidadania que está colocada na constituição no Brasil: “Com os tributos é que nós podemos ter segurança pública, lazer, cultura, hospitais. Então, a campanha Nota Fiscal Cidadã conseguiu se manter nesses cinco anos, porque a Secretaria da Fazenda teve uma gestão fiscal coerente e responsável, arrecadando os tributos e aplicando-os corretamente”.

Essas instituições sociais citadas e mais outras 110 podem ser adotadas no sistema da NFC. Quando o contribuinte adota uma entidade, as chances de ser sorteado dobram. Para falar com a Associação Beneficente Santa Terezinha é por meio do número telefônico (82) 98888-9827. Já para saber mais informações sobre a Associação Beneficente Santa Lúcia é só contatar o número telefônico (82) 99648-5991. 

por Agência Alagoas

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