01 Junho 2022 - 03:00

Delegado explica cuidados que cidadão deve ter, se perder ou tiver celular furtado

PC/AL
Delegado Sidney Tenório, titular da Delegacia de Crimes Cibernéticos

O delegado Sidney Tenório, titular da Delegacia de Crimes Cibernéticos, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil, ofereceu dicas para quem perder ou tiver o celular furtado.

Segundo ele, nesta época de festas juninas, há muitas perdas de aparelhos e cresce o número de furtos, principalmente durante a realização de shows. “Existem quadrilhas especializadas que vão a estes locais de shows para fazerem arrastões”, acrescentou.

Atualmente, o celular carrega uma série de documentos, aplicativos de bancos e deve se adotar medidas que evitem danos maiores, disse o delegado.

E recomenda: em primeiro lugar, é importante colocar senhas em todos os aplicativos que possam dar acesso a documentos e, assim, no caso de furto ou perda, o autor do furto ou a pessoa que encontre não tenha acesso aos dados, e gerem prejuízos monetários.

O acesso aos dados (contas bancárias, números de cartões, CPF e outros documentos) também permitem que se apliquem golpes. “Hoje, a Delegacia de Crimes Cibernéticos investiga diversos casos de golpes, aplicados pelo Instagran e Wathsapp)”, salientou.

Conforme o delegado, os aplicativos de bancos dão certa segurança, por isso, se deve colocar autenticação em dois fatores, senha no celular e senha para se entrar nos aplicativos, pois algumas quadrilhas conseguem quebrar a segurança.

O delegado afirma que em primeiro lugar, em caso de furto ou perda, a pessoa deve entrar em contato com o banco e operadoras de cartão, para se evitar prejuízo financeiro; em segundo, entrar em contato com operadoras telefônicas para, se possível, bloquear o Imei do celular, inativando-o; remotamente entrar em contato com o celular, seja por computador ou outro celular, e começar a sair de suas redes sociais e aplicativos de seu aparelho.

A pessoa, finaliza o delegado, também não deve esquecer de registrar Boletim de Ocorrência (BO) para que, no caso de seus dados serem usados em algum golpe, tenha como comprovar de que esses dados foram utilizados indevidamente. “É uma forma de se precaver”, concluiu Sidney Tenório.

por PC/AL

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