Desde as primeiras horas desta quarta, 08, que equipes da Polícia Civil, coordenadas pelo delegado Gustavo Xavier, em parceria com o 11º BPM, cumprem mandados de prisão referentes a terceira fase da operação “Ressureição”, que há alguns meses resultou no cerceamento da liberdade de advogados de Penedo, entre outras pessoas.

De acordo com a polícia, os presos foram identificados como Jakeline dos Santos, Humberto Bizet de Oliveira e João Batista Felix.

O delegado regional Gustavo Xavier, em entrevista ao Programa Lance Livre, transmitido pela Rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br) deu detalhes da operação que contou também com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

“Desde que o esquema foi desvendado que estamos trabalhando nesse caso para chegarmos a todos os envolvidos. Após uma série de investigações, que contaram também com importantes delações, conseguimos reunir elementos probatórios suficientes para que a prisão dos suspeitos fosse decretada pela 17ª Vara Criminal. Conseguimos cumprir três mandados. Dois alvos não foram localizados, mas aguardamos que eles se entreguem já que os mesmos já devem ter conhecimento que estão sendo procurados”, explicou.

Ainda de acordo com o delegado, os presos, que foram detidos preventivamente, serão encaminhados, após serem ouvidos, à delegacia de Igreja Nova, local onde aguardarão vaga no sistema prisional. A mulher presa na operação seguirá direto para Maceió, onde permanecerá à disposição da Justiça no presídio Santa Luzia. “Os indícios são fortes de que essas pessoas utilizaram de procedimentos fraudulentos contra o Poder Judiciário. Essas prisões visam apurar esses indícios e trazer uma resposta para a sociedade”, finalizou Gustavo Xavier.

A primeira fase da operação foi deflagrada em agosto do ano passado, com prisões em Penedo, Maceió e em Porto Alegre, no Rio Grande Sul.

Segundo a Polícia Civil, os presos são membros de um grupo acusado de induzir a erro o Judiciário, mediante fraude, para lesar uma família do Rio Grande de Sul, que teve um prejuízo de R$ 220 mil. O esquema teve ainda outras vítimas. Todos os presos negam envolvimento no caso e alegam que também foram enganados.

*Atualizada às 10h58min