01 Abril 2020 - 13:55

Pequenos e médios negócios apelam para a criatividade para driblar a crise do coronavírus

Gerd Altmann por Pixabay
Em tempos de crise, o empreendedor precisa buscar alternativas para manter a saúde da empresa

A crise do coronavírus já se espalha em todo o mundo e está travando a economia global. Desde o seu início, em dezembro, até aqui, a doença já vitimou mais de 20 mil pessoas em todo o mundo. Além disso, como consequência das medidas de prevenção, impostas pela maioria dos governos pelo mundo, as atividades econômicas globais praticamente pararam. Na maioria dos países, inclusive nas principais cidades do Brasil, somente os serviços essenciais, como os de saúde, segurança e alimentação, com a exceção de bares e restaurantes, estão funcionando.

A situação já era difícil antes da crise, com o PIB brasileiro tendo crescido apenas 1,1% em 2019. Agora, tudo isso, somado ao baixo desempenho econômico do Brasil nos últimos anos, tem deixado pequenos e médios empresários em pânico. Os setores que mais sofrem no momento são o de turismo e hotelaria, além do comércio. Com a proibição de viagens e deslocamentos, as companhias aéreas e agências de turismo já reduziram salários temporariamente, demitiram e pediram socorro aos seus respectivos governos. No Brasil, Latam e Gol anunciaram cortes de salário enquanto a crise durar.

No comércio, sobretudo para pequenas e médias empresas, a situação é igualmente complicada. Em São Paulo, muitas lojas vinham realizando atendimento controlado, em que apenas um número limitado de pessoas podia acessar o espaço por vez. Com o decreto de quarentena no estado, a criatividade tem sido demandada por todos.

Bares e restaurantes que seguem funcionando, apenas realizam entrega na porta, sempre fechada, ou concentraram suas atividades no delivery. Outro setor que tem buscado sobreviver por meio de entregas são as pequenas livrarias. Na capital paulista um grupo de pequenos livreiros se juntaram para realizar vendas online, via plataformas como a Estante Virtual, com oferta de frete grátis. Alguns relatam até aumento nas vendas, devido ao maior tempo disponível para leitura das pessoas em quarentena.

Fintechs se destacam na oferta de crédito para amenizar a crise

Sem poder vender e com pouco espaço para manobras financeiras, o comércio e o turismo têm buscado alternativas para continuar faturando, ao mesmo tempo em que buscam alternativas de crédito para se manterem vivos. Enquanto o governo ainda define linhas de crédito especiais para pequenos e médios empresários afetados pela crise, as fintechs têm sido boas alternativas nesse sentido. A competição é grande, e é importante comparar antes de fechar negócio. Ferramentas online, como a disponível em https://www.finbino.com/br/ ajudam o comerciante a encontrar a melhor proposta.

Os grandes bancos, se ainda não estão facilitando o crédito para o pequeno e médio empresário, aderiram a medidas propostas pela FEBRABAN para a contenção da crise e manutenção de empregos. Dívidas ganharam 60 dias de carência, seja para pessoas físicas, ou pequenos e médios empresários. Ficam de fora da medida apenas o cartão de crédito e o cheque especial. Com esse alívio dado pelas maiores instituições financeiras do país, espera-se que o estrago na atividade econômica nacional causado pelo vírus, seja menor.

Dicas para fugir da crise do coronavírus

A proliferação do coronavírus teve uma escalada rápida demais para os micro, pequenos e médios empresários poderem se organizar. Muitos que foram pegos de surpresa terão dificuldades de permanecer funcionando. Conforme a paralisação das atividades econômicas se estende, a dificuldade de empresários aumenta. Por isso, especialistas têm dado suporte e dicas para quem quer sobreviver no mercado.

A primeira e mais básica delas, é fazer uma previsão do que deve ser pago nos próximos meses, classificando as despesas do negócio por tipo de gasto. Dessa maneira, fica mais fácil saber o que postergar, o que saldar e quanto será preciso para isso. Outra medida inevitável é o corte de custos. Infelizmente, em nome da sobrevivência, muitos estão tendo que “cortar na carne”, demitindo ou renegociando salários temporariamente. Embora sempre delicada, a renegociação de salários deve ter melhor aceitação neste período, já que o problema é de todos.

O governo tem colaborado com a postergação e até a anistia de alguns tributos. A cobrança do Simples nacional, por exemplo, foi suspensa, o que deve dar um respiro aos empresários em apuros. Ainda no intuito de preservar empregos enquanto os negócios estão parados, outra alternativa é a antecipação de férias. A atitude envolve custos, mas se paga no futuro. Além disso, ajuda a preservar postos de trabalho. Ainda nesse sentido, a utilização de bancos de horas também pode ser oportuna, tanto para empregador quanto para o empregado.
 

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