15 Setembro 2021 - 02:00

Museu Théo Brandão realiza bate-papo com Cacá Diegues e Werner Salles

Divulgação
Cinema e cultura popular serão os assuntos do Mungunzá Virtual

O Mungunzá Virtual do Museu Théo Brandão (MTB) vai acontecer na quinta (16), às 19h, com a participação do cineasta alagoano Cacá Diegues e do roteirista e diretor Werner Salles. Intitulado Cinema e cultura popular alagoana, o bate-papo será transmitido pelo canal do Museu no youtube.

Cacá Diegues, um dos fundadores do Cinema Novo, gênero cinematográfica exclusivamente brasileiro, desenvolvido na década de 1950. Ele teve a maioria dos seus filmes selecionada por grandes festivais internacionais, como Cannes, Veneza, Berlim, Nova York e Toronto, e exibida comercialmente na Europa, Estados Unidos e América Latina -o que o torna um dos realizadores brasileiros mais conhecidos em todo o mundo.

Foram diversos prêmios ao longo da carreira de Cacá Diegues, como o Premio Roberto Rossellini pelo Conjunto da Obra, concedido em Roma, pela Fundação Roberto Rosselini e a Associação Nacional dos Críticos Italianos de Cinema, em 2008.

Entre vários títulos e distinções, Cacá Diegues é membro da Cinemateca Francesa, em Paris, desde a década de 1970. São muitos os filmes produzidos pelo alagoano, a exemplo de Xica da Silva, Ganga Zumba, Bye Bye Brasil, Deus é Brasileiro e Orfeu.

Com uma trajetória de reconhecimento no universo cinematográfico, o roteirista e diretor Werner Salles tem uma produção importante, como é o caso de Exu – Além do Bem e do Mal. Os documentários Peninsular de Lêdo Ivo e História Brasileira da Infâmia – Parte 1, escritos e dirigidos por Sallesr, foram vencedores do programa DocTV. O média metragem Interiores ou 400 anos de solidão foi contemplado com o Prêmio Petrobras Cultural e a produção Tudo isto me parece um sonho foi vencedor do Troféu Candango no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, pelo roteiro do documentário.

Cavalo, com direção e roteiro de Werner Salles e Raphael Barbosa, é o mais recente trabalho do cineasta. O filme foi exibido, presencialmente, em 2020, na Mostra Tiradentes. A produção percorreu o circuito de festivais on-line, como o Los Angeles Brazilian Film Festival e o Festival Internacional Olhar de Cinema, de Curitiba.

O bate-papo será mediado pela museóloga do MTB, Hildênia Oliveira. O Mungunzá Virtual surgiu a partir do tradicional Mungunzá Cultural, evento mensal promovido pelo MTB, com um bate-papo sobre assuntos variados. Na ocasião, um mungunzá era servido aos participantes. Por causa da pandemia, o evento teve uma adaptação para a versão virtual.

por Jacqueline Batista – Ascom do MTB

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