Martha Martyres

Martha Martyres

Radialista, diretora da rádio Penedo FM, âncora do jornalismo no Programa Lance Livre

Postado em 13/10/2009 08:11

Vale-Cultura - direito de todos os brasileiros

O projeto do Vale-Cultura (PL 5798/09) é o destaque da pauta das sessões ordinárias do Plenário da Câmara para hoje (13). Ele cria o Programa de Cultura do Trabalhador, que concede aos trabalhadores das empresas participantes um vale de R$ 50, que deverá ser usado na compra de produtos culturais (como, por exemplo, livros e ingressos para cinemas, teatros e museus).

Para ter direito ao benefício que é opcional, os empregados que ganham até cinco mínimos terão descontados dos seus salários até 10% do valor do vale. Trabalhadores com remuneração superior a cinco mínimos também poderão receber o vale, mas apenas quando todos aqueles com a faixa salarial mais baixa já tiverem sido contemplados. Nesse caso, o desconto no salário vai variar de 20% a 90% do vale.

Em um país onde a grande maioria dos trabalhadores entende que só tem como opção a cervejinha do final de semana, o Vale pode implantar uma cultura, é claro que a longo prazo, de que o acesso à arte e à cultura não é coisa para “rico”, mas para todo cidadão brasileiro.
Mesmo em cidades pequenas como a nossa, em que o valor do ingresso do teatro, por exemplo, não passa, quando muito, dos R$ 10, é comum observarmos a falta de platéia.

Na base do R$1,99 ou até R$ 3,99, o Teatro 7 de Setembro só lota no período do Festival de Férias no Teatro, por conta dos jovens que criaram uma relação de “amizade” com os atores e Companhias.

Que venha o Vale Cultura e que as empresas entendam o quanto é importante para o sucesso delas o crescimento intelectual de seus empregados.
 

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Postado em 09/10/2009 15:52

Curtas, Médias e Moduladas

HOMENAGEM AO IMPERADOR

A abrangência de alguns órgãos na recém enviada reforma administrativa à Câmara de Vereadores chama a atenção.Exemplo disso é a “Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Meio ambiente e Tecnologia”.

O extenso nome até parece uma homenagem ao sesquicentenário da visita do Imperador Pedro II a Penedo. O nome completo do visitante era Don Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança, Imperador do Brasil.

Um desafio para o nosso presidente do legislativo, historiador Josué Marques da Silva,

 

II JORNADA CULTURAL DO PENEDO

A Jornada Cultural do Penedo é um dos grandes eventos realizados em nossa cidade, para onde deveriam estar voltados os olhos dos que sabem o que significa cultura e arte.

A questão é que nem sempre esses olhos são dos mesmos indivíduos cujos dedos abrem os cofres dos recursos públicos e, muito menos ainda, das cabeças que compreendem a extensão e importância deste mister.

É inaceitável que um evento do Penedo, cidade que está representada na metade do Brasão de Armas de Alagoas não tenha a completa e especial atenção dos gestores culturais do estado e se veja na iminência de efetuar cortes na programação.

A pergunta é: será que o governador Teotonio Vilela Filho, apaixonado pela cidade, comprometido com a atual administração municipal, filho da Viçosa e do intelectual Menestrel das Alagoas, sabe disso?

 

CONSTATAÇÃO

Para satisfazer vaidades e prover a manutenção de certos interesses pessoais e grupais, os covardes, parceiros no ter e no trocar antes do ser e do dever, muitas vezes se mostram sutis, maleáveis, mentirosos e às vezes até desonestos em atos, palavras, depoimentos e atitudes.

É compreensível, já que na lei da sobrevivência, é menos glorioso, mas não há escolha.

Em resumo: para ter vergonha, é preciso ter coragem!

 

 

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Postado em 08/10/2009 14:30

Curtas, Médias e Moduladas

 

Piaçabuçu tem sede de água e de respeito.


Há anos o programa Lance Livre ouve as reclamações do povo de Piaçabuçu sobre a qualidade da água e a falta do chamado “líquido precioso”.

Há anos tenta-se encontrar uma solução para o problema que foi abraçado, inclusive, pelo Ministério Público, através do Promotor de Justiça Alberto Fonseca, sem sucesso.

A CASAL, órgão responsável pelo fornecimento de água no município, quando procurada e quando decide dar satisfação sobre sua missão pública, diz que a água é de “excelente qualidade” e apresenta um calhamaço de análises de laboratório que confirmam a versão oficial mas não convencem o povo que convive com um líquido escuro e até mal cheiroso saído de suas torneiras.

Agora, para completar, há quatro dias a população convive com a falta de água e o vai e vem de homens, mulheres e crianças com latas d’água na cabeça une-se à bela paisagem da margem do rio São Francisco que, indiferente ao descaso, segue seu destino em direção ao mar.
Enquanto isso, a conta continua chegando aos consumidores. E tem data de corte estabelecida pelo não pagamento.

 

Pedofilia


Nos últimos dias a imprensa tem registrado inúmeros casos de pedofilia e violência sexual contra crianças. Em Penedo não é diferente. Alguns fatos têm vindo à tona, graças ao trabalho desenvolvido pelos conselheiros tutelares e pelo que observamos no último registro, aos professores que estão preocupados e atentos às mudanças de comportamento de seus alunos.

No entanto, a sociedade está careca de saber que apenas um percentual muito reduzido desse tipo de crime é denunciado. A maioria é cometida por pessoas da confiança ligadas à vítima e mesmo familiares.
Pedofilia é um crime inaceitável. Isso explica a manifestação do povo favorável à pena de morte.

 

Padroeira de Penedo

A tradicional procissão de Nossa Senhora do Rosário, Padroeira de Penedo, não é mais a mesma. Nesta quarta-feira, dia 7 de outubro, menos de uma centena de pessoas acompanhava o cortejo que seguia, melancólico, pela Avenida Getúlio Vargas.

Segundo alguns fiéis, reflexos dos novos tempos e da falta de noção de determinados pastores que insistem em posturas ortodoxas e pregações prolixas e cansativas às quais não resistem nem mesmos os mais fervorosos devotos da Igreja.

Penedo tem uma tradição religiosa das mais representativas em Alagoas. Conhecida nacionalmente pela beleza, imponência e importância de seus templos, a cidade vem perdendo espaço na realização de grandes eventos religiosos como a Semana Santa, Festa da Padroeira, celebração do 13 de Maio (Dia de Nossa Senhora de Fátima) e tantas outras datas significativas para a fé dos penedense católicos.

No Bom Jesus dos Navegantes, não fosse a chamada “Festa Profana” que tanto incomoda a muitos setores da Igreja, certamente teríamos a tristeza e constatar essa realidade.
Ou será que não se fazem mais santos como antigamente?
 

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  • Paulo Santos Infelizmente hà coisas que nunca muda mesmo, e uma delas é a falta de respeito ao povo, pois é quase impossivél aqueditar que a inda é cobrada a melhoria da qualidade dessa agua para a população de Piaçabuçu, tenho em minhas lembranças, uma vez que acordei para trabalhar, quando eu morava ai em Penedo e liguei o radio foi quando ouvi Vocês do prog. Lance Livre através de Luiz Carlos fazer esta mesma solicitação juntamente com o povo da cidade citada, e o mais triste é ver que se passaram tantos anos e na foi solucionado, a sorte do povo é que ainda tem a Penedo FM para ficar lembrando a CASAL....
Postado em 05/10/2009 09:00

Olhar sobre o rio

O sol se põe em terras sergipanas e eu me debruço sobre a Rocheira olhando o rio. É fim de tarde e começo de cheia. A água desce murmurosa e segue caminho para o mar em sua periódica inundação. Não importa, nesse caminhar, o que digam os técnicos e tecnocratas. Se há comissões que definem o tamanho de sua vazão, não podem impor a cor das suas águas e nem a velocidade com que percorre o caminho. Não importa o tempo de recorrência. Importa o agora, o presente, o instante.

Lanço meu olhar além da linha visível, sonho com o rio de minha infância.

São Francisco da minha vida! Vejo-me criança, peneira na mão: “cai cai tanajura na panela da gordura”. Vejo-me a percorrer a margem do rio, na Saúde, pescando de jereré, “ariando” panelas, colocando roupas para “quarar”, pulando das canoas que gentilmente permitiam que as fizéssemos de trampolim, nadando em braçadas largas para o estado de graça de voltar ao útero de minha mãe.

Esse é o meu rio! Brinquedo da minha infância, amigo da adolescência, companheiro da maturidade.

Em meus devaneios, vejo as canoas singrando as suas águas. Posso sentir o cheiro dos bolinhos fabricados de massa de pó de arroz, do pirão feito com farinha, para pescar piabas; ouço o chiado dos cutelos raspando as tabocas para fazer os covos e meu estômago se anima ao captar o aroma do camarão torrado e da farinha quentinha no forno da casa de farinha.
Volto aos barrancos, à curva do rio, ao refúgio dos peixes. Xiras, traíras, piranhas, piaus, mandins, mussuns…e como se fizéssemos um pacto de sangue, o rio incorpora-se ao meu corpo, entranha-se na minha alma.

Meu coração desanda o ver o rio. Ora sou remanso, ora sou correnteza, ora sou água ou nem sei quem sou…

Ouço o ruído das águas correndo, os estalos da vegetação, o assobio dos pássaros.
E agora ele vem barrento, carregando consigo as cores de suas margens desmatadas pela ignorância e ambição dos homens. O rio não é como o homem, que tem como optar. Ele segue e deságua. Assinala sua presença em aflições e bênçãos, mas é fiel ao seu povo.

A enchente é o descanso do rio em seu leito e nele traz corpos colados ao seu ou que aguardam a hora de entrelaçar-se. É o seu leito que se abre, alaga o sertão, arrasta erva braba e mandacaru, traz ninho de cobra e tatu.

Suas águas vão passando. Carregam troncos, baronesas, árvores mortas, e o céu chora de emoção contribuindo para sua grandeza.

E o povo de suas margens emudece diante de sua força, faz festa, mede minuto a minuto a subida de suas águas. Os mais afoitos se alegram e se transformam na criança que fui. Pulam do cais, das canoas, experimentam a sensação sublime de flutuar sobre ele.
As cidades, os lugarejos vão ficando para trás e, de repente, lá na foz, o mar abre os braços numa demonstração de incontestável afeto.

Esse é o meu rio que busca revitalização e respeito e que, numa demonstração de solidariedade, vem trazer fartura para o povo que mesmo em suas margens tem fome e sede. Meu rio, nosso rio que vem mostrar aos homens que nenhum tipo de poder ou quantidade de dinheiro podem ser mais fortes do que a fé do povo e a força da natureza.

Quando as águas baixarem, São Francisco, o rio, terá cumprido o seu destino na integração nacional ofertando vida a milhões de brasileiros. São Francisco, o santo, vai descer do altar lá na Serra da Canastra e percorre-lo, até a foz, recontando os animais, ajuntando os que se perderam, curando os que ficaram feridos e colhendo ramos de arnica e carqueja, que são remédios para todos os males.

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  • ROBERTO É isso Martha, o nosso Rio São Francisco tem histórias por mais de cinco séculos,fazendo a vida,sendo o companheiro das horas incertas e aventureiras. Ao falar do Rio, são tantas as perguntas para quem não conhece o que é um Rio manso,amigo, romancista cheio de vida... Outra vez me perguntaram: da pra tomar banho nele - se ficar nú os peixes mexem com a pessoas - paga quanto pra entrar na água, da pra acreditar. São estas as nossas Histórias e muitas outras.
  • Paulo Santos Ao ler seu texto me bate a lembrança de quando muitas vezes no fim da tarde ou começo da manhão ficava a observar o nosso Velho Chico, e imediatamente me vem a lembrança de um amigo (Francisco Salatiel Cupertino ou simplesmente Sala), quando varias vezes ficamos a observar esse maravilhoso rio e entoava-mos algumas canções com o acompanhamento do violão do nobre amigo. Há Penedo que saudade! dos carnavais na Musical e o de rua em frente ao Teatro 7 de setembro, dos bons forrós no Santa Cruz, ao som do Trio Copacabana e dos bailes na Filó, dos bate papos com os amigos nos barzinhos nas praças.
  • Maciel Oliveira Querida Martha, Me emocionei ao ler esse texto, onde me dar mais ânimo e forças para defender o NOSSO VELHO CHICO, o rio que tanto sofre diante das inconsequentes ações antropicas e que poucos tem coragem de falar e de defeder. Obrigado por ser mais uma beiradeira desse Rio que tanto nos une e nos orgulha!
Postado em 02/10/2009 17:16

A Caminho de Santiago

Silva dos Santos é um cidadão simples, sabido sem ser erudito, um político astuto, matreiro, essencialmente trapaceiro, um lobo vestido de cordeiro com lã da melhor qualidade e leitor de vários livros e de biografias de políticos eminentes.

Entre eles, os livros e o Silva dos Santos, há uma longa história, dessas de romance, com fossa, brigas e rasgos de paixão.

Sua paixão pelos livros é algo que fascina. Quando conversa, Silva dos Santos versa sobre as publicações que “consumiu” em suas cruzadas de intelectualidade. Silva dos Santos leu todos os livros de Allan Kardec por necessidade espiritual, decorou um poema de Augusto dos Anjos e tem uma vasta leitura de horóscopos, interpretações de sonhos, marketing político e de auto-ajuda.

Depois de duas eleições, não me admirei quando Silva dos Santos resolveu instalar uma biblioteca em sua nova residência, afinal, para alguém que consagrou-se no cenário público, os livros seriam um excelente detalhe decorativo e dariam a impressão de que o dono da casa estava mais do que de acordo com a estatura cultural da comunidade e dos eleitores. Aí sim, seus novos amigos iriam ver como o Silva dos Santos era culto!

Uma biblioteca! Uma biblioteca atopetada de obras famosas.
Famosas e escritas em vários idiomas porque não é chique enfileirar livros apenas em português; dá idéia de ignorância e de vulgaridade!
E foi pensando assim que o Silva dos Santos escolheu a melhor livraria da capital federal em uma de suas viagens ao centro do poder.

Entrou, apalpou o bolso onde estava o dinheiro, em espécie, claro!, e correu os olhos pelas prateleiras...
- Psiu!!!! Balconista, faz favor!
- Pois não Senhor, em que posso ajudá-lo? – disse a simpática atendente.
- Ô minha filha, que livros são aqueles lá em cima? Aqueles vermelhinhos com faixa preta.
- São as Glucks’s Pandecten. Trinta e dois volumes.
- Ah! A encadernação é boa?
- Ótima. Percalina e papel de arroz.
- Como é que você disse? Panquecas de quê?
- Não é panqueca não. São as “Pandectas de Gluck. Jurisprudência.
- Jurisprudência?!! Então levo.

E o Silva dos Santos comprou aquela e outras obras de alto preço e vistosas cores. Volumes isolados, barrigudos como monges budistas, magrinhos como os frades franciscanos do Penedo, coleções completas de Sheakespeare, quarenta volumes dos “Anais do Itamaraty”, uma Bíblia Sagrada e a Divina Comédia. Adquiriu ainda a História do Vaticano e um Manual do Maquinista. Fez questão de empacotar a Vida de São Francisco de Assis com Lolita, o Capital de Marx com os Marimbondos do Sarney.

O Silva dos Santos também não esqueceu de comprar o Livro da Vida de Confúcio. Em chinês.
- O Senhor fala chinês? – perguntou a balconista, atônita.
- Um pouquinho...Mas, veja estes dragõeszinhos, que beleza! E colocou os óculos em atitude de concentração espiritual!

De volta a sua terra natal, Silva dos Santos contratou o melhor marceneiro e os melhores capoteiros da cidade e tratou de dar acabamento à biblioteca de sua casa.

Em um espaço de doze metros quadrados, três paredes foram recobertas de estantes da melhor madeira encontrada na região e na quarta foi estrategicamente colocada uma grande tapeçaria da Última Ceia comprada pela sua queridíssima esposa.
O chão foi recoberto com um felpudo tapete para que o barulho dos passos de algum visitante inesperado não perturbasse a concentração em suas horas de leitura. A imponente mesa, em jacarandá artisticamente trabalhado (alguém me disse que foi confeccionada pelo saudoso Luiz Marceneiro, um dos grandes artistas de Penedo), trazia sobriedade ao ambiente ricamente decorado com cortinas de voal e fios dourados comprados nas Lojas Diana e na Ponto e Linha.
Abajures e esculturas adquiridos no Rei do Alumínio completavam o ambiente e, finalmente!, estava pronto o mais importante instrumento de inclusão social na tradicional Pedrópolis.

Há algum tempo, por ocasião de seu aniversário, um correligionário enviou-lhe de presente a coleção completa de Paulo Coelho. Ao mostrar o mimo, revelou-me que entraria em profunda reflexão.

Sua ideia, segundo confidenciou, é, através dos livros de Paulo Coelho, fazer espiritualmente o Caminho de Santiago.

E com plena e absoluta convicção, disparou: - “Quem sabe assim encontro forças para enfrentar mais uma batalha eleitoral no ano que vem? Meu estado precisa de legisladores à altura de sua grande altitude intelectual e eu não posso pecar pela omissão.”

Ano que vem tem eleição.
 

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  • marcelo Martha sou seu fã, porém mim sinto na obrigação de comentar contigo, estive no banco do brasil dia 31.11.09 mais ou menos às 16.00 hs para evetivar um saque, para minha surpresa mediante tantas pessoas ali estando todos os terminais indisponivéis, tentei novamente no dia 01.11.09 às 8.00 hs situação ainda persistindo, e por mais uma vez outras e demais pessoas no local, hoje dia 02.11.09 às 9.00hs o mesmo, tendo ali turistas que precisava viajar ou seja dependo de saque para abastecer seu veiculo, almoçar e também sem falar que os mesmo poderiam coprar algo deixando de deixar lucro em Penedo, fico indignado pois não é a premeira vez, e te digo mais se quiseres em seu programa chamar atenção de seu ouvintes, eles vão confirma essa veracidade. obirgado
Postado em 01/10/2009 12:06

Curtas, Médias e Moduladas

CATÁSTROFE

“Catastrófica” foi a expressão usada pelo Juiz da 4ª Vara Criminal de Penedo, José Braga Neto, para definir a situação da Delegacia local. Segundo o magistrado, apesar de interditada pelo Poder Judiciário, a cadeia da cidade é o único lugar disponível para os presos que não podem estar no convívio com a sociedade. Em entrevista ao programa Lance Livre, José Braga Neto disse ainda que a culpa dessa situação é dos governos que tratam a segurança pública com descaso.


DEFENSORIA

Ainda durante a entrevista, Dr. Braga Neto ressaltou que Penedo não tem Defensores Públicos, por isso, os magistrados contam apenas com a “boa vontade de advogados abnegados que se dispõem a atender às nossas solicitações para atuar em vários processos.”
Segundo a Assessoria de Imprensa da Defensoria Pública do Estado, são 32 defensores públicos para atender aos 102 municípios. Haja espera por justiça!


FÓRUM DE PENEDO

A situação física do Fórum Desembargador Alfredo Gaspar de Mendonça é inenarrável e está em absoluto desacordo com o nome que recebeu.

Alfredo Gaspar de Mendonça, quando prefeito de Penedo (30 de agosto de 1943 a 17 de fevereiro de 1945), nomeado pelo Interventor Ismar de Góis Monteiro, regularizou a pavimentação a paralelepípedo da Av. Getúlio Vargas com iluminação e arborização e também ruas no Barro Vermelho. Construiu centenas de metros de galerias pluviais na cidade, reformou e ampliou o prédio da Prefeitura Municipal, reformou e ampliou várias unidades escolares na zona rural. Ampliou a área para a tradicional Feira de Penedo. Realizou o serviço de topografia e iniciou a construção da estrada ligando Penedo ao Município de Piaçabuçu. Ampliou a iluminação pública da cidade, pavimentou a paralelepípedo vários trechos de ruas da cidade, recuperou as praças locais, com ajardinamento, construiu, calçadas, colocou bancos e plantou árvores. Também criou o quadro permanente dos Funcionários Públicos do Município, inclusive do magistério, regularizando toda a situação administrativa.

Voltasse hoje ao Fórum que recebeu seu nome veria paredes mofadas pela infiltração que danifica o reboco, coberta comprometida, banheiros sem condições de uso, salas inadequadas à atuação da Justiça e uma recepção indigna dos contribuintes que procuram o Poder.
Segundo o juiz Braga Neto, a licitação para a construção do novo fórum já está em andamento no Tribunal de Justiça. Tomara!

Quando vemos outros prédios em municípios menores, até mesmo sem a importância histórica, econômica e cultural de Penedo, ficamos a refletir sobre a nossa representação política.

Resta-nos a confiança na presidente do TJ-Alagoas que conhece a realidade do fórum, pois já foi juíza em nossa comarca, além de ser Cidadã Penedense.

ELEIÇÕES 2008

Em relação aos processos da Justiça Eleitoral que estão à espera de seu julgamento (por decisão do TRE), o Juiz José Braga Neto informou à impaciente população penedense, que recebeu os laudos da perícia técnica da Polícia Federal e que já está agendado o depoimento do Juiz Leonilzo de Melo Freitas, titular da 13ª Zona Eleitoral nas eleições municipais do ano passado. Por ter foro privilegiado, o magistrado marcou data, hora e local para ser ouvido.
Neste outubro, um ano após as eleições, em primeira instância, os questionamentos sobre o pleito realizado em 2008 serão respondidos. As sentenças devem sair em, no máximo, trinta dias.

 

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  • José Silva Muito bom!! mais um atrativo para o seu fantástico blog. parabéns martha.
  • alex dos santos barboza O povo de penedo deveria prestar atençao as coisas que aqui acontece almoços e jantáres pagos com o dinheiro do povo para beneficiar pessoas que estão no mesmo SACO e que estão no poder.SE LIGUEM ISSO PODE MUDAR !!!
Postado em 30/09/2009 17:11

Meninos, essa eu perdi!!!!

Paulo Cesar
Meninos, essa eu perdi!!!!

A cena me foi relatada por um “Observador de Esquina” (coisa copiada de Fidel, que ao idealizar a Ilha, criou o “Fiscal de Quarteirão”): Francisco Sousa Guerra, advogado, procurador do município e presidente do SINDISPEN - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Penedo, também diretor estadual e nacional da Força Sindical, empurrando um carrinho de supermercado e entrando na Unidade de Emergência Antonio de Jesus.

Como o fato despertou a curiosidade dos passantes, uma bolsa de apostas foi criada para ver quem acertava o motivo das compras.

Seria um familiar guloso do destemido advogado que estaria em observação na Unidade?
Teria ele deixado o carro no “ESTACIONAMENTO DAS AMBULÂNCIA” (eu não esqueci o plural, deve ter sido o pintor!) e estaria levando as compras para casa?

Ou, pelo excesso de...tecido adiposo, estaria o Dr. Tico realizando algum esforço físico?
Apostas feitas, vamos à averiguação do fato: Dr. Tico realmente entrou no supermercado, fez compras (ovo, massa de milho, salsicha, pão, bolo, margarina, café, açúcar...) e atravessou a rua em direção à Unidade de Emergência, segundo ele para levar aos trabalhadores do turno da noite o lanche que os ajudaria a enfrentar a demanda daquela unidade hospitalar com mais disposição.

Motivo: o lanche que há muitos anos era fornecido pela Secretaria de Saúde aos profissionais que varam a noite atendendo às ocorrências foi cortado por contenção de despesas (culpa da crise).

Enquanto isso, nos restaurantes estão mantidos os fartos almoços e jantares de muitas, muitas pessoas, pagos através de notinhas que são assinadas pelos privilegiados temporários do poder.

Lembrei-me de uma velha brincadeira de criança: dedo mindinho, seu vizinho, maior de todos, fura bolo, cata piolho. Cadê o queijinho que estava aqui? O rato comeu!!
 

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  • José Fidel hahahaha essa foi d+.
  • eu o caso e serio mesmo agora Marta pq vc ñ falava isso quando Marcio era prefeito?
  • rosi kkkkkkkkkkkkkkkk, em que situação PENEDO, chegou. Meu Deus, até quando?Alguém pode me responder?
  • Paulo Santos É bom que o poder publico tire boa lição disso, não fique espererando que o nobre Dr. Tico, faça isso todo mês rsrsrsrs. A Dr. tico, meus parabéns, por ser essa pessoa sempre possitiva e decidida as vezes criticado, mais sempre que encubido de cargos em nossa Penedo sempre fez bonito.
  • Roberto Será que isto Marta é "Liberdade e Respeito" com os servidores e toda população penedense? Imagine como não deve estar o coração dos credores desta administração,(segundo o tesouro nacional está devendo cerca de 3 milhões de reais), se não existe dinheiro sequer para comprar ovo e massa de cuzcuz. Parabéns Dr. Francisco pela sua sensibilidade e atitude em entender que os trabalhadores da UE merecem respeito, dignidade e acima de tudo condições de trabalho, pergunto o que será da população, que até para morrer tem que pagar 100 reais para a prefeitura que está "quebrada"?
  • Aparecida Ilca Coitados dos médicos, enfermeiros, porteiros (as). Mas fazer o que? manda quem pode e obedece que não tem justiça.
  • CRISTINA "EU"adivinha porque a Marta não falava? Será que é porque o admnistrador passado não negava comida aos trabalhadores e havia RESPEITO! Boa mesmo foi a explicação do vereador Nelsinho para este absurdo hoje na câmara! O culpado é "alguém"que mandou uma lista muito exagerada de ítens para o lanche ,incompatível com o nº de funcionários e o "DR" Rigueira resolveu suspender, para analisar! Seria cômico, se não fosse trágica a situação dos funcionários, pois ainda querem transforma-los em culpados da propria sorte!
  • Jaime Falta dinheiro para tudo, menos para pagar as mensalidades dos carros novos comprados desesperadamente por uma meia dúzia de folgados oportunistas para o tão sonhado "CONTRATO", com a loba de Roma, digo, prefeitura...
  • Valdênia A situação é decadente. Mais isso não vem de agora. Agora a atual administração deveria mudar esse quadro.
  • Roberto Miranda Karl Marx faz abordagens sobre estas questões, o papel do Estado e do discurso político é intensificar a precarização humana. Pois, cada um que esteja à frente, na condição de Estado (poder), independente de partido, ideologia, etc. – atenderá aos seguidores, e assim, consecutivamente. Cada um irá acolher estes, para então desfrutar de tais benesses conjuntamente.
  • Fernando Maximino Hooo Senhor! Olhai para nossa querida cidade! Até isso!
  • TITÃS BEBIDA É ÁGUA , COMIDA É PASTO , VOCÊ TEM FOME DE QUÊ ????
  • Antonio Luz Martha você é dez, o rato comeu kakakakaka...
  • mario PARABÉNS Dr.TICO MAIS DESSA ADMINISTRAÇÃO TUDO QUE VEM JA ESPEREADO,QUANDO NÃO É ISSO É ESTA PERSEGUINDO OS FUNCIONARIOS SEM RESPEITO AOS MESMO E NÃO SE COMFORMA QUE NÃO TEVE NEM 30%DOS VOTOS DOS MESMO.
Postado em 28/09/2009 15:28

À Vida, com carinho...

Desde o tempo dos temidos “Papa-Figos” que, de forma indireta, todos nós falamos sobre transplante de órgãos. Quando crianças, temíamos o sinistro “Jipão”, aliás, um recurso usado pelos nossos pais para, através do medo, nos impedir de sair às ruas à noite e continuar as brincadeiras que ocupavam nosso tempo quando não assistíamos ás aulas ou executávamos nossas tarefas diárias.
Naquele tempo achávamos que os homens vestidos de preto do “Jipão” pegavam as crianças e arrancavam-lhes o fígado e outros órgãos. Em nossa fértil imaginação infantil, acontecia um tenebroso “tráfico de órgãos humanos”.
Crescemos e a luz da informação iluminou os esconderijos de nossos pensamentos, mas receito que, de alguma forma, muitas mentes ficaram povoadas de medos que resistiram ao tempo e que se transformaram em ignorância e preconceito.
Nesse final de semana, o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional para incentivar a doação de órgãos que tem como slogan “A vida é feita de Conversas. Basta uma para Salvar Vidas”. E talvez seja mesmo isso que falte para que tanta vida desperdiçada, sepultada sobre palmos de terra, possa novamente atender ao chamamento da natureza e da ciência.
Não somos pó, somos vida. O mais fantástico enigma da natureza. Então, por que desperdiçar esse tesouro tão precioso?
O que amamos nas pessoas não é o fígado, o pulmão, o coração, as córneas, os rins, a medula. O que amamos é o sorriso, o gesto, o brilho dos olhos, os pensamentos, a forma de enxergar o por do sol e o desabrochar das flores, elementos que um simples corpo inerte, vegetativo, não pode nos proporcionar. Então, por que não doar?
Segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, 60% dos brasileiros dizem que são doadores. Na hora “H”, aparecem apenas 8,6 doadores para cada um milhão de habitantes. Talvez, o que falte mesmo, seja uma boa conversa sobre nossos medos que ficaram escondidos e nossa necessidade egoísta de chorar sobre corpos inertes ao invés de agradecer pela oportunidade de ter compartilhado o dom extraordinário da vida.
Mais que um gesto de amor, a doação de órgãos é um gesto de responsabilidade para com a manutenção da obra de Deus.
Ah! No caso das minhas córneas, tem que se verificar as limitações da minha miopia. Mesmo assim, se alguém um dia as receber, tenho a certeza de que verá o brilho dos raios do sol bailando nas águas cálidas do meu Velho Chico.
 

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  • Paulo Santos Apoio claremente, porém o que desanima muita gente ainda nos tempos atuais é simplesmente o fato de você doar, e os seus orgãos serem desviados e vendidos por alguns médicos descomprometidos que fez um juramento ao se formar, e na maioria das vezes esquece de tudo que jurou e se etrega a ganancia de ter mais dinheiro e mais bens materiais. Como dizia meu Bom Velinho e amigo ( D. Constantino Leurs) em uma certa viagem até arapiraca, "o dinheiro é o que causa a maioria das desgraças do mundo, é tão pequeno, mais chega a causar grandes guerras e a mudar a mente humana".
Postado em 23/09/2009 19:23

Passeio na Cidade

Noites dessas percorri as ruas de pedras do Penedo, molhadas pelas pérolas de chuva que brilhavam no parabrisa do meu carro.
Minha Penedo é assim: uma cidade mágica, que emociona e enternece, mas o que vi é de entristecer.
Vi uma cidade sem alma, triste e encolhida como o cão encharcado que atravessou a rua em busca de abrigo.
Uma cidade que espera, melancólica e apática, por dias mais prósperos, onde sua riqueza, gerada pelos que a amam e que por ela, dia a dia, colocam sua força de trabalho em tarefas simples, seja utilizada para a construção de seu desenvolvimento.
Para ver, para sentir, basta observar.
E vejo, observo e sinto a comunidade penedense fragmentada pelo desejo irreprimível de alguns em satisfazer ambições pessoais e inadiáveis.
Uma sociedade açoitada pela indiferença, pelo egoísmo, pela mentira, pela incompetência, pela desonestidade e pela ingenuidade política que permite a proliferação de todos esses males.
Alguns segmentos dessa sociedade, movidos por acordos indecentes, aceitam ser protetores de um câncer que corrói a cidade de forma invisível e compromete o seu futuro.
Nas campanhas políticas, aliás, nessas degradantes campanhas políticas em que se disputa as contas bancárias do município de Penedo, o que mais observamos é a ganância dos que querem servir-se da cidade e não servir à cidade.
Decepcionante, também, é a escassez de lideranças políticas que ofereçam condições para a renovação do comportamento político e ético do nosso povo.
Falta vocação administrativa aos nossos governantes, maior permanência na cidade (sempre que não estiverem em missão oficial, é claro!), contato com os problemas reais da comunidade e não os definidos pelo marketing político desenhado durante a campanha eleitoral ou analisados pelos aduladores de plantão.
Falta caráter, grandeza, a extinção das perseguições políticas que somente comprometem o andamento de projetos que contribuiriam para o tão sonhado desenvolvimento. Falta cortar pela raiz esse exibicionismo de poder político e econômico que alimenta o vedetismo dos sociopatas travestidos de benfeitores.
Não podemos consertar o mundo, nem o Brasil, nem a nossa envergonhada Alagoas, muito menos a histórica e tradicional Penedo, mas devemos lutar, com todas as nossas forças para transformar nossa cidade em um lugar que traduza esperança e desperte, no coração dos nossos filhos, um sentimento inabalável de defesa de seus interesses coletivos.
É verdade que às vezes é necessário gritar, mas isso não é assim tão trágico. Eu, pelo menos, graças aos cuidados de Dr. Fernando Andrade e as orientações do Dr. Geová Amorim, ainda tenho boa garganta e vou continuar usando o microfone para, através da informação, denunciar os desmandos de governos que não passam de ilusionismo institucionalizado.
 

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  • ANITA BRILHANTE O SEU TEXTO.PRÓPRIO DE QUEM TEM SENSIBILIDADE PARA VER ALÉM DAS PAISAGENS.NUNCA VI NOSSA CIDADE TÃO ENTREGUE. ENTREGUE AOS CAPRICHOS, AOS DESMANDOS, AOS INCOMPETENTES DESLUMBRADOS, AO LIXO.REVOLTA O NÚMERO DE CONTRATADOS DEVIDAMENTE FARDADOS QUE DÃO EXPEDIENTE PELAS RUAS DA CIDADE. NO SEU TEXTO VC FALA DE UM PASSEIO QUE FEZ PELA CIDADE. LEMBREI-ME DE QUE DESCENDO UM DIA AO COMÉRCIO, EU E MINHA FILHA, CONTAMOS QUANTOS "FUNCIONÁRIOS" ENCONTRÁVA-MOS PELAS RUAS ÁS 10;30H DA MANHÃ. PASME! 39! 39 PESSOAS DEVIDAMENTE FARDADAS, SAINDO COM COMPRAS DE LOJAS, PASSEANDO PELO COMÉRCIO, NOS PONTOS DE ÔNIBUS, E ATÉ 3 ANDANDO DESPREOCUPADAMENTE TOMANDO SORVETE!!! ISSO ÁS 10:30H DA MANHã!!!!!!!!!! É O FIM DA NOSSA CIDADE.MAS TENHO FÉ QUE DIAS MELHORES E MAIS JUSTOS VIRÃO.CONTINUE NO SEU MICROFONE.DEFENDENDO O POVO DESSA TERRA! PARABÉNS!
  • Antonio Góes Quero poarabenizá-la pela matéria, que vai do saudosismo à falta de compromissos de alguns governantes. - Como penedense, embora radicado ha muito na Bahia, a visito de 3 a 4 vezes ano; sinto saudades de uma Penedo mais alegre, vibrante, limpa, de seus jovens cheios de ideais, de sonhos e esperança. E não era sem razão que era chamada "oberço da cultura", a "Ouro Preto do Nordeste". - "Esperança, sonhos", pelo menos estes, ainda devemos cultivá-los. Antonio Góes - Comunicador 5.307/Ba.
  • Paulo Santos Como um amante das coisas boas de minha Penedo, não poderia deixar de parabeniza-la, por tão bonito desabafo. É claro que fico triste em saber que Nossa tão linda cidade de Penedo está assim. Ao ver Penedo através desse meio de comunicação, logo me vem a lembrança de quando eu, juntamente com alguns companheiros (Guias de Turismo) passava-mos horas, mostrando e falando, as histórias de Nossa querida Penedo, em mim causa uma certa tristeza, pois me vem a saudade e com ela as lagrimas aos meus olhos, precisamos realmente de pessoas mais comprometidas em se dar e fazer, e não no ter e ser. Deixo aqui minhas felicitações a Dr. Helio representado por seu filho o Sr. Ronaldo Lopes e a todos vocês da Penedo fm, pela criação desse meio de comunicação, pois só através dele é que matamos a saudade de nossa terra, hoje estou distante, mais um dia retornarei a minha tão amada cidade (Penedo). TE AMO PENEDO
  • maria helena falcao rebello Excelente matéria. Nascida em Penedo, mas residindo no Rio há muitos anos, tenho saudades de minhas férias, quando adolescente, passadas em Penedo. Éramos jovens alegres, ccm ideais.Na cidade tudo funcionava, cinemas, clubes(jogos de voley no Tenis), festas, carnaval, etc. Hoje fico triste em ler uma matéria que descreve uma Penedo decadente, principalmente politicamente.Parabenizo a rádio por abrir este espaço para acompanharmos nossa cidade tão de perto. Maria Helena 25/9/2009
  • JEAN lENZI Querida Martha, cá estou com queijo e vinho viajando com vc, se viajem fosse longa como Maceió- Penedo poderíamos dizer: SÓCANA SÓCANA SÓCANA SÓCANA BRURURUR. mas é um passeio apenas, curto, então diremos: SACANA SACANA SACANA SACANA HAHAHAAHA;;; Nesta proveta sou um homem de poucos amigos, os poucos que cultivo e que ainda me cativam por alguma razão bastante pessoal, estão calados, todas as barbas estão de molho, com excessão das minhas (porque não tenho), o conformismo, a falta e a ignorância imperam, hoje, sob coroas não mais reluzentes. O povo do Penedo é calmo; e por esta calma tediosa nada agrada, mas nada também se conhece, não consomem, não agitam, não gritam...estão todos a esperar pela tua voz, quantas Marthas de opinião não estão em casa agora gritando abafadamente, e o que elas temem? Elas temem a elas mesmas, temem por sua própria falta de sorte que misturada ao pouco conhecimento (que elas acham ter), tomam o caminho mais fácil: o do silêncio. Daí, a ideia do melancolismo penedense, das tradições apagadas, da elegancia e da superioridade penedense claramente em baixa, Penedo é linda, meus amigos turistas adoram...e só. "Só preserva quem conhece, e quem conhece ama", você e os seus preservam por buscam o conhecimento e o devolve ao povo constantemente com competencia e honestidade; o povo por sua vez, que tem o conhecimento fecha-se em sua santa passividade, por um enfeitiçamento, por uma nojenta hipocresia geral ninguém quer confirmar que percebe, ver e vive estes conflitos diariamente. E quem percebe, ver, e vive; ou seja você, ou até mesmo eu, somos todos pois, MALUCO BELEZA.
  • ISABE BARROS Brilhante exposição Martha, quizera ter o dom de sensibilizar com palavras osentimentos como você! Sinto o mesmo ao caminhar pelas ruas da cidade e vejo a tristeza das pessoas e das ruas! Falta vibração, falta movimento, falta atenção! Nascida em Maceió, morei em Aracaju e S. Paulo, mas adotei Penedo há mais de 11 anos e me sinto penedense de coração. Ver a cidade nesse processo de decadência é muito triste.Acho que passado de glorias tão decantado pelos "nascidos na terra" deveria servir de exemplo para um presente melhor e não para um retrocesso.
Postado em 21/09/2009 18:05

O Dilema das Prefeituras

Um certo político, acusado de “desvios”, em um desses momentos em que se propõe a encontrar respostas e justificativas para a sem-vergonhice que reina nesse país, disse, em alto e bom som que: “Não há desvio de verba que pague o desgaste de um prefeito.”
Fui ao Aurélio para incorporar gramaticamente o conceito.
Desgaste: Ato de desgastar; desgastar-se; gastar aos poucos; destruir lentamente.
Se, conforme disse a autoridade, “não há desvio de verba que pague o desgaste de um prefeito”, imagine o das prefeituras!!!
Deve ser por isso que essas Casas de Madraçaria sofrem de um terrível dilema. Algumas, erguidas sobre um rochedo à beira do precipício balançam indecisas entre um e outro. Desgaste ou precipício? Eis a questão. (E que me perdoe o Sheakespeare!).
 

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  • rosi MARTA PQ VC NUM PEGOU O METRÔ? SÓ ASSIM VC Ñ IA VER A TRISTEZA QUE SE ENCONTRA NOSSA QUERIDA PENEDO, MENINA EU TBM TOU ARRASADA COM A SITUAÇAO QUE SE ENCONTRA NOSSA CIDADE.
  • alex dos santos barboza Penedo com metrô ? e pra rir ou pra chorar ? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk buaaaaaaaaaaa :)