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Públio José

Públio José

Jornalista, publicitário, escritor e atento observador da vida

Postado em 03/11/2010 10:32

Depressão pós-eleitoral dos príncipes

Os príncipes já sonharam seus sonhos ao longo da campanha política, envolveram em seus palanques parentes, amigos, lideranças, multidões, agora se encontram diante de uma nova realidade. Uns atingiram seus objetivos; outros amargam dias de incerteza e cruéis reflexões. Alguns saboreiam a vitória, o enleio. Outros estão vivendo os piores momentos do pós-eleitoral, administrando conflitos, acusações, traições, safanões morais, puxões de orelha, além de solitários momentos de depressão.

Interessante, ninguém consola os príncipes. Ninguém se detém na observação das suas condições existenciais. Aos príncipes apenas se exige; e a eles está reservado o papel de servir, de se dar. Nos momentos de vitória ninguém lhes orienta como se portar quando atingem a estratosfera do sucesso. E muito menos quando, na derrota, dão de cara com o vazio do fracasso. Aos vitoriosos, todos querem abraçar, agradar, cumprimentar, bajular; enfim dizer “olhe, eu estou aqui, eu lhe segui, eu trabalhei para você, eu fiz isso, aquilo e aquilo outro!” Aos derrotados ninguém dá satisfação. Quando muito, lhe envolvem numa atmosfera de indiferença e distanciamento.

Porque ninguém tem compaixão dos príncipes? Principalmente dos derrotados? Será que é necessário o príncipe morrer para uma grande unanimidade se reunir em torno do seu caixão? É, não é fácil ser príncipe. Mesmo que queiram, os derrotados nunca estão sós. Sempre tem gente necessitando das suas ações. Aos vitoriosos fica difícil administrar a sensação de que o poder nunca vai ter fim. De um modo ou de outro, é muito grande a responsabilidade dos príncipes. E é constrangedor observar que, nos últimos dias, alguns deles têm negligenciado o papel. Dando demonstrações públicas de descontrole por conta de circunstâncias difíceis do pós-eleitoral. O líder verdadeiro não pode entrar nessa. Príncipe que se preza é reconhecido nos piores momentos da vida.

Os príncipes não podem perder a cabeça. Eles não são donos de si. Cabe-lhes reconhecer o passo mal dado, analisar os pontos fracos, divisar os pontos fortes, calcular as forças que lhe restam e planejar as ações direcionadas para o futuro. No portfólio do príncipe não há lugar para shows de amargura visível e falta de visão política. É simplesmente deprimente ver um príncipe agindo sob o impulso do ressentimento, expressão dolorida de quem perdeu o controle dos seus atos. Os príncipes precisam saber que as ações de agora podem significar sementes de vitórias futuras ou o enterro prematuro dos seus projetos. A alegria da realização ou a decepção flagrante das pessoas que acreditaram nos seus sonhos. Enfim, é necessário saber ser príncipe. Vamos aprender?

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João Pereira Junior

João Pereira Junior

Advogado, Professor de Direito e Membro da Academia Penedense de Letras

Postado em 30/10/2010 10:12

Divagações sobre música e poesia

Ouvi, certa vez, um amigo dizer que o Brasil era um País carente de poetas, pelo menos “poeta” no sentido purista, ou seja, aquele que produz e confecciona livros de poesia sem qualquer ligação com a música. Esse purismo, por ele entendido, deu vazão a uma tese que expressou sem qualquer ressalva: “a poesia migrou para a MPB”. Evidentemente que tal afirmativa, apesar de tão categórica, carece de ser representativa da realidade.

Poesia e música são artes cujos fundamentos são distintos e, portanto, uma sobrevive sem a participação da outra. Enquanto que a gênese da música se consubstancia na disposição coerente de sons e silêncio organizados ao longo do tempo, a poesia surge da palavra falada ou escrita, desde que revestida de arte e com o poder de transcender o seu significado literal. Isso não quer dizer, entretanto, que ambas as artes não intercambiem entre si. De fato, a música ganha um interessante acessório quando faz uso da palavra, acrescentando a chamada “letra” ao corpo musical, da mesma forma que a poesia também se conforma à música quando se verifica nos versos a presença de ritmo e de rima. Nesse sentido, para a poesia, a música vem como um acessório; já para a música, a letra é quem funciona como coadjuvante. Ora, o acessório não pode ser mais importante que o principal, é um princípio lógico, logo, atribuir uma migração da poesia brasileira para MPB, é uma atitude reducionista, porquanto faz da poesia um adorno musical.

Na verdade, o raciocínio deve ser feito de outra forma: se a MPB tem buscado se conjugar a boas letras, isso é fruto da prodigalidade de poetas que há neste Brasil. O problema da falta de consumo de livros de poesia está relacionado à lei do menor esforço, cuja eficácia se acentuou bastante com o surgimento diário de inovações tecnológicas. Ou seja, o entretenimento da sociedade do séc. XXI acompanha as facilidades que a tecnologia proporciona, tornando nossas mentes viciadas a experimentar a catarse sem qualquer participação do indivíduo no sentido de projetar suas próprias imagens e criar mundos a partir do seu próprio arcabouço psicológico. A televisão e o computador é quem criam este atalho atrofiante, trazendo imagens prontas, linguagem coloquial e, às vezes, vulgar. Por outro lado, os livros, que não se revelam senão pela decifração (entenda-se leitura), largam em extrema desvantagem, sendo preteridos e, portanto, esquecidos nas lojas especializadas. Na verdade, as prateleiras das livrarias sempre têm livros de poesia, cujos autores, em sua maioria, publicam (muito mais) para aplacar um anseio pessoal sem qualquer pretensão de retorno financeiro.

O imbroglio instalado é que estamos na cultura do “fast food” e o livro não faz parte desta dinâmica. Assim, por esta lógica bisonha, ler, definitivamente, se tornou algo chato, cansativo, exigente de um trabalho mental a cada página e que só ao final de todas elas é que o leitor se deparará com o que o autor, finalmente, quis dizer. É como se o livro não nos conquistasse a cada página, a cada verso; ao contrário, encaram a última página como o único objetivo do livro e as páginas antecedentes como um obstáculo que não pode ser afastado. Infelizmente, se alguém não recitar ou cantar a poesia, parcos leitores a buscarão nos livros onde foram grafadas para que tenhamos, nós mesmos, a nossa própria leitura do texto. Em suma, o cidadão contemporâneo preferirá ouvir uma boa música de Chico Buarque, onde ele encontrará uma linguagem poética embutida numa melodia, do que ler um livro de poesia do Luciano Rocha ou de Francisco Araújo.

Certamente, quanto mais ignorante é um povo, mais invisíveis são os livros, e onde não há livros, somente resta a música que, por sua versatilidade, pode abrigar em seu bojo desde a arte mais nobre, até os eflúvios dos esgotos mais asquerosos.

A música, de fato, dentre as artes, é a que, talvez, mais rapidamente cause reações no ser humano, sem falar que é um veículo eficiente de memorização, todavia, nos tempos atuais de tanta alienação, tem sido utilizada tanto como repositório de poesia, como embalagem de grosserias que revelam o lado rasteiro por que se enveredam certos “gênios” freqüentadores de determinadas gravadoras e cujo estandarte enaltecem palavras como “rapariga”, “cabaré”, “birita”, dentre outras ainda piores que expressam promiscuidade e degenerescência. Da mesma forma que ouvimos um verso lapidar de Silvio Caldas em sua imortal “Chão de Estrelas” que canta: “A porta do barraco era sem trinco, mas a lua furando nosso zinco salpicava de estrelas nosso chão”, ouvimos fazer um estrondoso sucesso uma brutalidade cantada que rosna: “fazer valer, fazer valer, fazer valer na cama, tem que fazer gostoso pro gozo virar lama” (Aviões do Forró). É lamentável.

Por fim, diante de uma sociedade tão refratária à leitura, fico a pensar se a poesia, realmente, não é coisa de intelectual mesmo, pois para ser usada pelo mundo e pelo submundo dos homens, sendo, portanto, um “degenerômetro” social, somente a música possui tal polivalência, porquanto ela dirá quem está com a mão na cítara: se Euterpe, ou se Baco.

Triste fardo gongórico e inexorável carrega a música quando acrescida de uma letra: rutilar nas cores diáfanas da boa poesia “salpicada de estrelas” ou esmaecer-se em trevas de ignorância, de “lama e de nenhum gozo”. É, de fato, flertar com o nobre e com o reles, com a arte e com a miséria.

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  • Jean Lenzi Caro Joao, Voce esta coberto de razao, sensacional esse seu texto.
  • João Pereira Júnior Obrigado, Lenzi. E parabéns para vc tb, pois, pelo que eu já li dos seus textos está bem claro que vc faz parte dos amantes dos livros, afinal, só escreve bem quem lê.
Públio José

Públio José

Jornalista, publicitário, escritor e atento observador da vida

Postado em 27/10/2010 10:56

“...E o Oscar vai para...”

Embora estejamos na plena efervescência da campanha eleitoral, já começam a surgir os primeiros comentários a respeito dos filmes e profissionais que concorrerão ao próximo Oscar. A premiação em si, instituída no início do século passado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, deverá ocorrer lá pelo mês de fevereiro ou março de 2011, mas o zum-zum-zum já teve início. E novamente, como sempre ocorre, os grandes estúdios de Hollywood se preparam para travar uma verdadeira guerra de comunicação e de marketing para trazer para si o maior número possível de estatuetas. É guerra pra cachorro grande. Perifericamente, como também é de praxe, vários países, da segunda linha do cenário cinematográfico mundial, afiam suas armas para ficar com um pedaço do bolo. Índia, China, Espanha, França, Itália, países da Europa Oriental – e o Brasil, logicamente.

Em cada país é feita a escolha dos filmes que irão concorrer ao tão sonhado Oscar. Em alguns, a escolha decorre de uma posição de mercado; em outros, a responsabilidade fica sobre os ombros de órgãos estatais, normalmente entranhados da ideologia do regime a que servem – sejam de esquerda ou de direita. Aí verdadeiros absurdos e injustiças são cometidos e conhecidos, pois o exame não recai sobe o mérito da obra cinematográfica em si, mas sobre o conteúdo político-ideológico que tenta transmitir e repassar aos telespectadores. É pública e notória essa tentativa de utilização que regimes dos mais diferentes matizes procuram exercer sobre o trabalho dos cineastas, censurando os que não se alinham ao seu ideário, ao mesmo tempo em que incentivam e patrocinam os que se perfilam e se dobram aos seus ditames. Tudo isso ocorrendo também com a música, as artes plásticas, o teatro, a literatura...

No Brasil, anteriormente, não se tinha conhecimento de tão forte posicionamento ideológico adotado pelo órgão responsável pela escolha. Os filmes brasileiros a concorrer ao Oscar eram eleitos pelo conteúdo, pelo desempenho de bilheteria, pela repercussão... Enfim, pela consagração de público e de crítica. Este ano, coincidentemente eleitoral, rompeu-se com essa lógica. Um dos escolhidos, “O Filho do Brasil”, apesar de seu fracasso como realização cinematográfica, foi indicado a figurar na lista dos melhores do ano, capacitado, assim, a seguir para Hollywood com um pedigree carimbado pelo governo, porém carente de reconhecimento pelo público e pelos críticos. Estes o depenaram de qualquer resquício de qualidade tão logo foi lançado em custosa e apoteótica campanha mercadológica, enquanto o público – para o qual fora cuidadosamente embalado – virou-lhe as costas. Solenemente.

Assim, lá se vai “O Filho do Brasil” concorrer ao Oscar. Não se admire se por lá for bem sucedido. É que nos Estados Unidos, como de resto em boa parte do mundo civilizado, a imagem de Lula – baseada na sua origem de retirante pobre, de político humilde, lastreado em amplo apoio popular, tornado um dos mais importantes líderes mundiais deste início de século – pode pesar na escolha. Pode ser que os membros da Academia, como acontecido antes – tanto em Hollywood como na Suécia, por ocasião do Nobel – decidam politizar o processo, agregando-lhe um viés de esquerda, voltado a países emergentes. Pode ser. E aí teremos a consagração de um filme que por aqui passou e nada aconteceu. A expectativa vai ser grande. Imagine o apresentador, envelope à mão, abrindo-o e... “e o Oscar vai para... Lula! É Lula!!! O cara!!! O escolhido!!! É a glória do Brasiiiiiillllll!!! Do Brasiiilllll!!!” Já pensou?

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  • Zito Apesar do alto investimento esse filme foi uma porcaria. Diga-se de passagem que o filme foi em grande parte custeado por empreiteiras e estatais. Meio suspeito, não?
  • carlos Se o filme foi bom ou não aí é outra onda pseudo Zito. Você é mesmo um tucano depenado, desses que encontramos com qualquer contrabandista. Sobre a biografia do Lula o mundo todo reconhece que ele é mesmo \"o cara\".
  • Nathalia Assim, gostaria de saber se para concorrer ao Oscar de melhor roteiro original ,no caso o roteirista precisa ter um diploma de uma faculdade de cinematografia..? Ou isso não é necessário..? E tem uma idade mínima para poder participar? Se puder me mande a resposta por e-mail.Desde já,obrigada! Beijossss
João Pereira

João Pereira

Advogado, escritor e atento observador da política

Postado em 24/10/2010 08:50

Ficha Limpa: uma lei desnecessária se...

O Brasil, não bastasse carregar o destino trágico dos contrastes, sofre de um distúrbio mental que lhe obscurece o raciocínio lógico que o impele, com frequencia, a cair no abismo do absurdo. Seguindo os passos dessa distorcida realidade, surgiu recentemente a chamada Lei da Ficha Limpa, que tenta impedir a candidatura dos corruptos. Semelhante iniciativa não passa de uma ingenuidade calcada na velha crença de achar que basta tão-só a excelência das leis para resolver todos os nossos problemas.

Criada a lei em referência, mesmo que fruto de um clamor popular, uma indagação de imediato se nos apresenta: não é ela a evidência de um monstrengo da contradição, à luz do parágrafo único, art. 1º da Constituição Federal? O que diz esse dispositivo? Que todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes legais. Qual a conclusão a tirarmos? Que o eleitor é o único responsável pela escolha, boa ou má, de seus representantes, devendo tomar o cuidado para que sua preferência recaia sobre os melhores.

Não há necessidade, assim, da propalada Ficha Limpa. Se ela surgiu, foi como pedido de socorro, de um atestado de incapacidade de parte expressiva do nosso eleitorado. Como poderia ter outra causa,
quando temos um forte contingente de analfabetos? Eis um outro absurdo, risível por excelência,
que só poderia prosperar em nosso país. Se o analfabeto é aquele que não sabe ler nem
escrever, como pode desimcumbir-se do seu dever cívico de votar, quando se faz necessário o
requisito da alfabetização?

Naturalmente que a lei em tela, um autêntico aleijão para socorrer um eleitorado aleijado, não poderia impedir que o judiciário, especialmente o Tribunal Superior Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal, mergulhasse num verdadeiro estado de ebulição com as mais díspares interpretações sobre a sua aplicação se imediata ou somente na próxima eleição. Pela falta do décimo primeiro ministro que se aposentou, tivemos no Supremo uma votação empatada. Foi uma divisão que se firmou entre os que pretendem ir ao encontro do anseio popular e os que, guardiões da lei, respeitá-la. Parecendo estar fugindo à lógica, achamos que as duas partes têm razão. Esse conflito poderia ter sido evitado se o Congresso Nacional, antevendo a possibilidade do seu surgimento, tivesse acrescentado um parágrafo, afirmando que quando se fizesse presente o anseio do povo para uma mudança na lei eleitoral, a sua vigência e aplicação seria imediata. O povo não é o supremo mandatário?

Em síntese, afirma-se com muita procedência que todo povo tem o governo que merece. A nossa política que em grande parte viceja no pântano, tem como causa o patrocínio de considerável parcela de eleitores desqualificados que contribuem para a sua permanência no charco. Bem a propósito, existe realidade mais deprimente e revoltante do que assistirmos a reeleição de tantos gabirus, não obstante a exposição de seus nomes nos meios de comunicação? Ou quando Dom Alexandre, nosso ex-prefeito, renunciou prematuramente sem o amparo de uma razão consistente, num claro desrespeito aos seus eleitores, ter recebido uma votação muito além da expectativa? O que foi feita, ilustre eleitor penedense, da sua capacidade crítica e de avaliação? Será que você tem a índole da Amélia? Do escravo que chegou a perder a consciência da escravidão?

Haja Ficha Limpa para clarear tanta cabeça embaçada e perdida na escuridão! Disso tudo concluímos que embora o objetivo da Ficha Limpa seja nobre, ela não tem, na essência, razão de existir. O que precisamos é melhorar a qualidade da educação. Que vá além do simples ler ou escrever e se estenda à interpretação de um texto, mesmo simples. Melhor ainda se acompanhada de informação da nossa realidade, como mudá-la, da importância e responsabilidade do voto. Que seja abolida essa vergonha do voto do analfabeto. Será que já não basta a ignorância doutoral de tantos que se acham esclarecidos?

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Maria Núbia de Oliveira

Maria Núbia de Oliveira

Escritora e poeta, integrante da Academia Penedense de Letras

Postado em 17/10/2010 10:31

Ele

Quando chega, não pergunta se você tem diploma ou não. Não quer saber se você é rico ou pobre.Quando ele chega, não consulta se você o quer ou não. Vem com toda a bagagem, disposto a se instalar. Não sabe quando retorna. Talvez tenha vindo para não mais voltar. E a sua casa fica toda desarrumada e o seu eu, perdido e a sua personalidade enfraquecida, até que você se adapte ao novo hóspede.

Quando ele chega, você consente sem ser indagado. Você o escolhe porque já não pode dizer não... Às vezes chega de repente, sem você esperar. Outras vezes avisa que vai chegar, mas não sabe quando.

Ninguém, em toda a História Universal pôde dizer não à sua chegada. Porque quando ele chega, já vem tomando posse, dominando, destruindo estruturas, derrubando as mais severas ordens. Ninguém, em toda a História Universal, deixou de sofrer por ele. Por tê-lo e depois tê-lo perdido.

O homem mais forte, torna-se vulnerável, se o tem. A mulher mais pura,entrega-se inocentemente, se for tocada por ele. A criança triste, abre um largo sorriso, se senti-lo por perto. O velhinho solitário enche-se de coragem ao vê-lo de longe. Até os animais irracionais, o reconhecem no gesto humano.

Essa coisa que tudo transforma, que derruba os muros, que acalma a tempestade e que irradia os corações, é simplesmente o AMOR!

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  • Francisco Araújo Mais uma vez, belo texto Núbia... Sua alma de poeta toca a poesia mesmo quando escreve em prosa...
  • Reflitam - I João 4:20-21 Quem não ama, não conhece a Deus porque Deus é Amor 20-Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? 21-E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.
  • Vicente Vasconcelos Núbia, realmente o amor é surpreendente. Não pergunta, invade. Não escolhe, abrange. Gostei do seu texto. Pequeno, mas deu o recado na íntegra. Tomara que ele chegue assim em mim. Beijos. Vicente - Bahia.
  • Orlando Barreto Sampaio Que lindo, Núbia! Você definiu em poucas palavras tudo o que é o amor. Ele é como o vendaval, arrasat tudo que encontra pela frente. E quanto maio a resistência, maior a força. Parabéns pelo texto. Adorei! Orlando ~Piaçabuçu
  • Marcelino Cantalice Núbia: Paz e Amor ! Talvez sejam estas as duas palavras mais belas, mais fortes e mais abrangentes da vida ! Dão sentido a tudo. Dignificam a todos. Realizam qualquer criatura. Valorizam a menor das coisas. Por isso, falar (ou escrever) sobre o Amor, é um desafio... Você o enfrentou... E como ?!? Parabéns ! Só quem cultiva a Paz e vivencia o Amor, de verdade, é capaz de resumir, num breve comentário, uma imensidão de grandiosidades. Por isso é que se diz que: \\\\\\\"a medida do Amor\\\\\\\", é amar sem medida... Ame e seja amável. Uma abraço. Do: Marcelino.
  • Jonanthans Michael Lindas palavras.